quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

que coisa horrivel meu deus, eu nem quero reclamar por nenhum momento por estar ilhada na minha casa e meu terraço estar cheio de agua e tenha passado pela parede do meu quarto, não quero reclamar pelo fabiiu estar sem luz, sem comido, só com algumas garrafas de bebida alcoolica em casa sem internet, ilhado! nao quero reclamar por toda hra faltar luz, ou por estar com friio!
eu só quero que essa chuva pare, essa agua deça pra eu poder sair e ajudar quem eu puder ajudar!

to tão apavorada com isso, nunca vi coisa igual, trocaria esses TRES dias de folga por NADA disso estar acontecendo! :/

eu me sinto culpada por tomar banho quente, comeer e deitar na minha cama.
coisas que esqueceríamos na seqüência;

amores voláteis
beijo na boca
mãos dadas

sábado, 13 de dezembro de 2008

maaaart'

[ Se eu fingir e sair por
aí na noitada, me acabando
de rir... Se eu disser que não
digo e não ligo, que fico
Que só vou aprontar. ]

adeeeeus ano veelho ;)

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente…"


Carlos Drummond de Andrade
"Eu tenho amigos por toda parte. Na praia, cinema, teatro, favela. Amigo jornalista, garçon, vagabundo. Meu negócio não é somar, é multiplicar. Sozinho não dou conta. Eu ando em bando, camuflado, descarado, fazendo festa. O tempo inteiro me sinto em casa no meio da rua, na madrugada, na multidão. EU SOU DA TRIBO DO ABRAÇO"
Cazuza
Deixa eu abusar da liberdade;
E tbm dessa coragem;
Pra mandar na lata e sem perdão,
q eu não tolero babaquice, preconceito,idiotice
desse povo meio sem noção!
palavras certas
te ver dormindo
lágrimas nos olhos
certos sorrisos
ou gargalhadas
o mais bonito
é indescritível.

8 meses (:
















- seus corpos uniram-se e podia-se ouvir a batida forte e rápida de seus corações. não precisavam dizer mais nada, não restavam dúvidas. a única coisa que precisavam era permanecerem unidos e em silêncio, deitados no fundo daquele quarto. ele acariciava seus cabelos enquanto ela o abraçava forte. sua respiração soprando em seu peito o deixava arrepiado e eles transbordavam em pensamentos. eles se completavam e queriam um ao outro para todo o sempre. nunca tinham vivido nada parecido, era como um sonho. nem eles sabiam, mas a vida os reservara muito. essa união será para sempre, nada separa o amor verdadeiro.
e assim que a brisa do arco-íris e as cores do vento iluminam e colorem o reflexo de seus olhos, é quando realmente consigo lhe enxergar por trás dos espelhos de água que surgem ao seu redor. toda imagem sua me diverte, é como uma luz estonteante, provocante. por que és tão raro, e me prendes desse jeito? eu te amo muito além do que, um dia, seria possível amar. nunca te perder, pretendo nunca te perder. sempre te adorar. por favor, imploro que não me deixe, eu esqueceria, ou não sentiria vontade de respirar sem você aqui. apenas porque o seu aroma não poluiria o meu ar de um jeito tão viciante. apenas porque o seu sorriso, e seu doce hálito, não permaneceriam, de um jeito quente, sob minha pele fina para me acalmar. mas, é claro, as noites banhadas de estrelas o pregarão à minha mente. o cheiro de ondas cortando as relvas presas, que como sol, brilham, de pedras do mar sempre o deixarão dentro de mim. como algo nunca visto mantém esse desejo? ainda que fique do seu lado, necessito ter você a todo tempo e espaço. porque essas horas não contam segundos de vida e amor. você me deixa viva, acesa. faz da minha alma, sã. então, jure que me ama e eu já lhe pertenço.

Nathalie P.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

eu tão!

- tão chorando muito, tão sorrindo muito, tão odiando muito, tão amando muito. às vezes meu corpo cansa, minha cabeça desiste, meu peito dói. queria ser menos entregue. menos a ferro e fogo. menos poço profundo.
eu quero vir, quero escrever, quero dizer, mas não consigo. está tudo muito, muito confuso em mim, fora e dentro. deixa eu me sentir disposta a, que venho aqui, porque se eu for esperar tentar entender, não virei nunca. tenho que falar pra ver se descubro o que é. estou de novo tudoaomesmotempoagora; u m a c o i s a d e c a d a v e z.

a minha MAIOR verdade, amor!

tenho tido pensamentos impuros, desejos cruéis de, por exemplo, sair distribuindo verdades: cada uma a seu dono. tenho ímpetos de verdades. realidade queimando a pele como um meio-dia de janeiro. mas a verdade não é para todos, nem todos a suportam, nem todos a merecem.
às vezes, por capricho ou vingança, uso essa arma cruel, mas depois fico com pena, porque o monstro implacável que me faz chorar a noite inteira de raiva e mágoa parece bem menor (e indefeso) quando amanhece.
hoje eu acordei pra você. acordei pra te fazer perder e me achar à frente. eu me pintei de cores de seduzir suas pernas nas minhas;
e me vesti de amores pra te prender no meu peito, mesmo que você, meio sem jeito, se prenda nos arames do nosso medo inconstante. coloquei imãs na pele pra te atrair à minha parede;
nesse nosso ritmo descompassado;
mas eu quero imprimir na ponta dos seus dedos todas as impressões perdidas na minha digital.
hoje eu acordei pra você. hoje eu decidi não te perder

o tempo não me espera mais.

não tenho tempo, não tenho jeito, não tenho medo.
quero vir, quero ir, quero estar.
sou três, sou duas e sou nenhuma.
mal respiro.

10°

vai. doer.
vai. mas vai passar. vai passar quase tudo. quase. porque tem aquelas dores que o tempo não cura. aquelas fraturas que, sempre que faz muito frio, se fazem doer um pouquinho. e dóem. mas só um pouquinho. e só quando faz muito muito frio.